Conhecer os diversos tipos de arroz é fundamental para ampliar nosso repertório culinário. Ao abordar esse tema, é comum limitar-se ao arroz branco, parboilizado e integral. No entanto, para além dessas opções comuns, há uma variedade de escolhas com características únicas que podem enriquecer nossas receitas.
Sabendo disso, a nutricionista Tamiris Pitana, vinculada à rede Água Doce Sabores do Brasil, esclarece abaixo as diferenças entre oito tipos de grãos. Assim como traz sugestões de harmonização para cada um deles, tornando mais fácil sua escolha no mercado. Confira abaixo:
Conheça os tipos de arroz
Arroz Branco
O arroz branco (também chamado de arroz polido) é, indiscutivelmente, o mais reconhecido entre os brasileiros, tornando-se presença constante nas mesas familiares. Graças ao seu sabor suave e à facilidade de preparo, esse grão conquistou grande popularidade no país, ocupando aproximadamente 80% do mercado. Conhecido também como arroz agulhinha, ele harmoniza perfeitamente com o clássico feijão carioca e diversas carnes, além de se destacar em receitas de sopas.
Arroz Integral
Denominado também como arroz agulhinha integral, este grão apresenta um teor mais elevado de vitaminas e fibras em comparação ao arroz branco, além de exibir uma tonalidade mais amarelada. Devido às suas propriedades nutricionais ampliadas, o arroz integral torna-se uma opção ideal para quem busca uma refeição mais equilibrada. Sua harmonização com feijão, carnes e legumes complementa ainda mais sua versatilidade culinária.
Arroz Arbóreo
Com grãos mais curtos e arredondados, o arroz arbóreo oferece duas texturas distintas nas receitas: uma exterior empapada e um interior firme. Por esse motivo, ganhou destaque como escolha ideal para risotos e sopas. Ademais, vale destacar que este tipo de arroz está disponível em duas versões: branco e integral.
Arroz Japonês
Empregado em pratos de culinária mais refinada, esse grão apresenta um formato curto e arredondado, sendo amplamente utilizado em receitas japonesas, conforme sugere seu nome. Ou seja, o arroz japonês é comum para os brasileiros apreciadores dessa culinária cheia de cor, sabor e texturas. É também chamado pelo nome de arroz cateto.
Arroz Parboilizado
Devido ao processo de fervura, que resulta na absorção das vitaminas da casca, o arroz parboilizado apresenta um aspecto amarelado. Com um formato médio e rico em fibras, o grão surge como uma alternativa para substituir o arroz branco em receitas que incluam estrogonofe, peixes e legumes.
Arroz Basmati
Com grãos longos e finos, o arroz basmati é reconhecido como aromático devido ao seu perfume adocicado e amendoado quando cozido. Assim, é frequentemente empregado em receitas da culinária asiática e indiana, destacando-se como a escolha ideal para pratos que incorporam legumes e amêndoas.
Arroz Negro
Considerado um dos grãos mais nutritivos disponíveis no mercado, o arroz negro destaca-se pelo seu aspecto fino e alongado, além da coloração característica. Amplamente utilizado na culinária chinesa, esse arroz requer o cozimento em panela de pressão e apresenta um leve sabor amendoado. Desse modo, harmoniza especialmente bem com pratos que incluem peixes, como salmão, e cogumelos, como shitake.
Arroz Vermelho
Menos difundido no Brasil, o arroz vermelho também requer o cozimento em panela de pressão. Apresentando tons avermelhados, o grão adquire essa coloração devido à presença de um antioxidante, semelhante ao encontrado em frutas e vegetais roxos e vermelhos. Assim, este tipo de arroz é especialmente indicado para acompanhar legumes e carne seca.
Qualidade do arroz
Portanto, no mercado, há muitos tipos de arroz para atender à todas as categorias de paladares, desde aqueles que preferem um sabor mais suave até os que optam por uma degustação mais acentuada e predominante. Mas, além do gosto, outro ponto precisa ser levado em consideração na hora da compra: a qualidade.
Nesse sentido, a nutricionista destaca que a classificação dos grãos pode influenciar na receita, uma vez que o arroz pode ficar mais solto, consistente ou empapado. Ela explica que o tipo 1 representa grãos mais inteiros, enquanto o tipo 2 traz grãos com algumas quebras, e o tipo 3, uma maior quantidade de grãos quebrados. Contudo, esse último costuma ter um valor mais acessível.
Ademais, para aqueles que desejam inovar nas refeições cotidianas, Tamiris salienta que uma alternativa interessante é investir no arroz sete grãos. Isso porque ele combina arroz integral, cevada, aveia, trigo, quinoa, linhaça e amaranto.
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